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Maturidade e Ministério Fundamentados para crescer

Tipos de mentalidade

Vamos abordar nesta reflexão, sobre alguns tipos de mentalidade pelos quais as pessoas buscam acessar a Deus. Veja como você se identifica.

Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Lc 15: 1, 2

Contextos

Claramente, JESUS nos dias do seu ministério, era alguém que atraia pecadores e repelia religiosos.

Quando lemos os evangelhos, não fica difícil responder a esta pergunta; Quem estaria mais perto de ser salvo, pecadores ou religiosos? Pelo verso citado acima, já temos a resposta.

Em razão de como estes dois grupos de pessoas estavam se comportando, Jesus, como alguém muito observador, passa a fazer uma abordagem precisa, contando três parábolas: A parábola da Ovelha perdida; a parábola da dracma perdida e por fim, a Parábola dos filhos perdidos. Esta é amplamente conhecida como a Parábola do filho pródigo. Fica evidenciado que a sua missão é salvar o que se havia perdido.

Por hora, vamos abordar a Parábola dos filhos perdidos. Click e leia aqui o texto, Lc 15.

A Parábola dos filhos perdidos

Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao Pai … Lucas 15:11

As parábolas são palavras de conhecimento. Elas sempre revelam o coração das pessoas em um dado contexto.

Temos aqui, um Pai e seus dois filhos. O Pai aqui, certamente descrevia Jesus, a sua missão e o seu caráter. Poderíamos mencionar várias razões pelas quais Jesus veio, mas vale destacar, que uma das principais seria “revelar a DEUS como PAI”.

O Filho mais velho, descrevia com precisão, os religiosos, os fariseus e os escribas.

O Filho mais novo, por sua vez, representava os publicanos e pecadores. Este foi aquele que reivindicou a sua herança. Pecadores gostam de “aproveitar a vida” falando dos prazeres transitórios do pecado. Demonstrou no contexto da parábola, a opção por um estilo de vida egoísta, esbanjador, pródigo. Alguém que não se interessou pelos negócios da família como fazem os bons Judeus.

Três possibilidades em termos de mentalidade, que podem fundamentar o relacionamento com Deus

1. Mentalidade de servo ou escravo

Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. V29, 30

São aqueles que vivem motivados pelo certo ou errado, e não pelo poder da Vida. Apesar de errarem muito mais do que acertarem, gabam-se dos acertos e tendem a olhar de cima para baixo, com arrogância, para os demais.

São desprovidos de gratidão. O foco deles está naquilo que podem fazer para Deus, ou seja, na própria performance. Olham constantemente para si mesmos, e não para Deus, que já fez tudo por Eles.

Como mera consequência do que estamos falando, nunca desfrutam de tudo que já lhes pertencem. São escassos, mesmo possuindo muito.

Buscam aprovação, aceitação e apreciação pelo que fazem, e jamais se sentem amados por aquilo que simplesmente são.

Sempre se encontram fazendo demais, sempre cansados, irritados e insatisfeitos. Na verdade, não é pelo excesso de serviço, mas sim em razão deste tipo de mentalidade, que naturalmente produz muito desgaste.

Para este tipo, nunca é o bastante. Se jejuarem três dias, questionam que deveriam ter jejuado cinco. Não descansam por causa desta busca por aceitação.

Pelo fato de não entenderem a graça de Deus, é comum, se sentirem injustiçados pelo favor que outros recebem. Vivem aprisionados em uma cultura de ciúmes e inveja.

2. Mentalidade de orfão

… já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. V19

Focam em tudo que fizeram de errado na vida e se sentem um lixo. Chamam a si mesmos de indignos, confundindo a visão distorcida que possuem sobre Deus e sobre eles mesmos, com humildade.

Podemos resumir este tipo de mentalidade a um forte sentimento de inadequação para se relacionarem com Deus. Outra palavra para descrever tal mentalidade, seria condenação, ou seja, uma constante consciência de pecado. Ainda não experimentaram a paz, que uma consciência de justiça proporciona. Estão em processo de conhecer o Evangelho, pelo qual, Paulo afirma, que a justiça de Deus é revelada.

visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. Romanos 1:17

Portanto, não descansam por causa da culpa, focando mais nas fraquezas pessoais do que no poder da cruz.

Assim que começam a acertar as coisas, migram facilmente para a mentalidade de escravos. Curiosamente, a graça de Deus, agrega um conceito que exige uma certa maturidade espiritual.

3. Mentalidade de filhos

O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Lc 15: 22-24

Como abordamos, provavelmente, a principal razão pela qual Jesus veio, foi para revelar a Deus como um Pai.

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Hebreus 1: 1, 2

Deus nos falou pelo filho, por uma razão muito clara, queria não apenas se revelar como Pai, mas tornar possível este relacionamento com você.

Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. João 14:18

Jesus estava prometendo aos discípulos que Ele habitaria dentro deles pelo Espírito Santo. Eles se tornariam uma nova criação, participantes da natureza divina, e herdeiros de tudo que pertence a Cristo.

É a partir de um espírito novo que pode-se estabelecer uma mentalidade nova. E a revelação do PAI, da sua generosidade, destranca dentro de nós a identidade de filhos. E uma vez que compreendemos isto, passamos a nos comportar como herdeiros.

Você só desfruta da herança crendo que é amado, este é na verdade, o propósito do Evangelho.

FILHOS celebram, desfrutam, mas não desperdiçam. Assumem a responsabilidade de gastarem a herança nos negócios da família.

Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados. Efésios 5:1

Leia também, A DIMENSÃO DAQUELE QUE AMA.

 

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