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Maturidade e Ministério Fundamentados para crescer

vacinados contra a ofensa

VACINADOS CONTRA A OFENSA

Na verdade, corações vacinados contra a ofensa tem o fundamento em um novo coração!

E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.

Inimigos da fé

1 Jo 5:4, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

A fé precisa se tornar o estilo de vida natural de quem, de fato, nasceu de novo.
Não basta apenas receber um coração novo. É necessário aprender a viver pela fé, pois é assim que se constrói uma vida protegida — vacinada contra a ofensa.

Existe um conflito espiritual constante. Dois argumentos tentam, o tempo todo, arrancar você da sua posição de fé:
Legalismo“O pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:14). O legalismo te desconecta da graça e te prende na força da carne, onde não há vitória.
Amargura — Ela intoxica a alma, esfria o amor e abre portas para o pecado e para o diabo.

Preste muita atenção: Só existe uma maneira de vencer tanto o pecado quanto a amargura: Permanecer debaixo da graça. Fora da graça, não há resistência real contra o pecado nem proteção contra a contaminação da ofensa.

Hb 12:14 Segui a paz com todos, e aquela santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor, 15 vigiando com cuidado para que a ninguém falte a graça de Deus (para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus) para que não haja alguma raíz de amargura que, brotando, vos perturbe, e por ela sejam muitos contaminados;

16 para que não haja algum fornicário ou profano como Esaú, que por uma vianda vendeu a sua primogenitura. 17 Pois sabeis que quando ele ainda depois desejava herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, embora o buscasse diligentemente com lágrimas.

Fé e graça

A fé é a evidência de que estamos respondendo de forma responsável à graça de Deus. A graça, por sua vez, é a parte de Deus — aquilo que Ele, generosamente, já fez por nós.

A santificação, então, é o processo de refletir na alma aquilo que já foi realizado no espírito através do novo nascimento. E isso só se torna possível pela fé! É ela que abre a “torneira”, permitindo que tudo o que foi concluído no espírito regenerado alcance a alma e também o corpo.

O ser humano é tripartido: espírito, alma e corpo. O espírito é o lugar onde tudo já está completo — é onde ocorre o novo nascimento. A alma (mente, emoções e vontade) está em constante processo de transformação.

Se você já foi espiritualmente regenerado, seu espírito é perfeito. E a fé é o instrumento que Deus nos dá para promover as mudanças na alma e também no corpo.

Graça e paz

… aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. 2 Pe 1:2

Crer só é possível conhecendo a JESUS e também o que ELE fez por nós. Isto é crescer no conhecimento da graça!

Segui a paz com todos, e aquela santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor

Seguir a paz é caminhar no Evangelho que nos salvou. É estar com os pés firmemente calçados no Evangelho da paz, pois é assim que veremos a Deus em nossa jornada. Seguir a paz é, na prática, andar no Espírito, andar na Palavra — é Cristo vivendo em mim e em você.

Não andar no Espírito não afeta apenas sua própria caminhada. Isso significa que você não verá o Senhor na sua jornada, mas, ainda mais sério, significa que as pessoas à sua volta também não verão o Senhor em você.

Quando nos afastamos da graça, nós simplesmente afundamos. A graça é nosso sustento, o Espírito é nosso caminho, e a paz é o ambiente onde Deus se revela.

Vacinados contra a ofensa

raiz de amargura

Nesse tempo muitos serão escandalizados (ofendidos), e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mt 24: 10-13

Jesus descreveu uma geração que seria totalmente dominada pela ofensa. E, sem dúvida, estamos vivendo exatamente esse cenário.

Hoje, a ofensa se tornou quase um “poder” social.
Pessoas usam seus melindres e suas dores emocionais como desculpa para exigir que tudo e todos se moldem às suas próprias vontades, inseguranças e fragilidades. Qualquer motivo — por mais pequeno que seja — se torna suficiente para se afastar, se vitimizar, retaliar ou até romper relacionamentos.

Mas há algo muito sério e profundamente espiritual acontecendo por trás disso.
Quando a ofensa encontra morada no coração, ela nos desconecta da mentalidade do Evangelho e nos afasta da graça de Deus.

E não se engane: Fora da graça, não há poder contra o pecado. A graça é o único ambiente onde somos livres, curados e fortalecidos. Se não tratamos a ofensa na raiz — pela graça — ela se transforma rapidamente em amargura.
E a amargura gera, invariavelmente, três frutos mortais: Traição, ódio e esfriamento do amor.

A ofensa é uma prisão invisível que paralisa destinos e destrói vínculos. A graça, por outro lado, é a chave que abre essa prisão e nos devolve ao fluxo da vida abundante em Cristo.

Um adicional fatal

… E surgirão muitos falsos profetas …

Onde existem pessoas feridas, certamente existirão pessoas vulneráveis ao engano.
A dor não tratada abre brechas na alma, tornando qualquer pessoa mais suscetível a ser enganada — seja por pensamentos distorcidos, falsas doutrinas ou interpretações equivocadas da própria graça de Deus.

Aqui acende-se um alerta extremamente sério: Toda pessoa enganada busca, de alguma forma, uma justificativa doutrinária para sustentar seu próprio engano. E sim, até mesmo a maravilhosa graça de Deus pode ser distorcida na boca e no coração de alguém ferido.

Por isso, não é raro ver, hoje, pessoas tentando sobreviver espiritualmente de forma isolada, ensimesmadas, desconectadas do Corpo de Cristo, reproduzindo discursos que, muitas vezes, carregam o veneno da amargura disfarçado de “verdade”.

A Palavra já nos alertou: “… para que não haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e por ela muitos sejam contaminados.” (Hebreus 12:15)

Não existe nada mais pesado, desgastante e espiritualmente tóxico do que tentar dialogar com argumentos que saem de uma alma amarga — especialmente quando esses argumentos são revestidos de textos bíblicos.

A verdade é simples e inegociável: Uma ofensa não tratada vai, invariavelmente, interromper o progresso espiritual de qualquer pessoa.

Só existem dois caminhos: Abraçamos a doçura da graça de Deus, que sara, restaura e liberta, ou somos lentamente devorados pela amargura, que contamina, paralisa e destrói.

v15 vigiando com cuidado para que a ninguém falte a graça de Deus; para que não haja alguma raíz de amargura que, brotando, vos perturbe, e por ela sejam muitos contaminados;

O caso de Esaú

Esaú fez uma escolha consciente pela amargura.
Ele sabotou a própria vida, excluindo-se da doce graça de Deus. E, como já sabemos, sem a graça, não há força capaz de resistir ao pecado.

O resultado disso foi devastador. Esaú perdeu completamente o domínio sobre seus próprios apetites — tanto na área da comida quanto na sexualidade. A Escritura é clara ao dizer que ele se tornou um homem profano e fornicador (Hebreus 12:16).

Movido pela ofensa, pelo ressentimento e pelo desejo de ferir seus pais, Esaú escolheu deliberadamente relacionar-se com mulheres que sabia que os desagradavam profundamente. Além disso, alimentou em seu coração um ódio de morte contra seu próprio irmão, Jacó. A ofensa sempre vai impor o esfriamento do amor, a traição e o ódio.

Como ativar na pratica a graça de DEUS?

O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.

Com toda oração e suplica, orando em todo tempo no Espirito e para isto vigiando com toda perseverança e suplica por todos os santos… Efésios 6:18

Orar no Espírito é a forma prática de vigilância. É nesse lugar que toda a armadura de Deus passa, de fato, a funcionar. Sem oração no Espírito, a armadura é apenas teoria — mas quando oramos no Espírito, ela se torna prática, viva e poderosa.

Se a amargura tem o poder de contaminar a muitos, muito mais a oração no Espírito libera graça para edificar, fortalecer e consolidar a muitos mais. Este é um contraponto espiritual extremamente poderoso.
Se a amargura destrói, a oração no Espírito constrói. Se a ofensa espalha morte, a oração no Espírito libera vida e graça.

Mas isso não é apenas uma doutrina — é uma prática que precisa ser compreendida e vivida. Quem se entrega a orar no Espírito se torna um agente da graça na sua casa, na sua igreja, na sua geração.

Se interessar pode ler também “A ORAÇÃO DA NOVA ALIANÇA”

Reconciliação!

A reconciliação entre Jacó e Esaú é, sem dúvida, uma das histórias mais poderosas e impressionantes de transformação de corações e restauração de relacionamentos em toda a Bíblia.

Quando se encontram, Jacó declara algo extraordinário: “Se achei favor aos teus olhos, aceita este presente da minha parte, pois ver o teu rosto é como ver o rosto de Deus, visto que me recebeste tão bem.” (Gênesis 33:10)

Esse versículo carrega uma chave espiritual profunda: “Ver as pessoas pela ótica da revelação de Deus nos torna generosos, misericordiosos e cheios de graça com elas.”

Quando Deus mudou o nome de Jacó no vau do Jaboque, não foi apenas uma mudança de identidade individual. A transformação em Jacó também provocou uma mudança no coração de Esaú.

O encontro de Jacó com Deus em Peniel, onde ele declarou: “Vi Deus face a face, e a minha vida foi salva” (Gênesis 32:30),
foi, na verdade, o preparo espiritual necessário para que ele pudesse, no dia seguinte, “ver o rosto de Esaú como quem vê o rosto de Deus” (Gênesis 33:10).

Essa é uma das maiores lições do Reino: Quando nossa percepção de Deus é transformada, nossa percepção sobre as pessoas também é. Quem vê Deus corretamente, enxerga os outros pela lente da graça, e não mais pela lente da dor, da ofensa ou do passado. Por isso, todo encontro real com Deus gera reconciliação, gera restauração e nos torna generosos em amor, em perdão e em graça.

 

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