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Maturidade e Ministério Fundamentados para crescer

Uma nova aliança

o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 2 Co 3:6

A nova aliança não começou com o nascimento de Jesus, ou na primeira página dos evangelhos.

Hb 9:16, 17 Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.

A morte do testador

Um testamento só é validado com a morte do testador. Exatamente por isto, Paulo tinha como tema principal da sua mensagem o CRISTO crucificado.

Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. 1 Co 2:2

Ou seja, a partir dai a nova aliança começou, quando o sangue do Cordeiro de Deus foi derramado. Este foi na verdade, o sacrifício perfeito e eterno, que Jesus de uma vez por todas, realizou por toda humanidade.

A severidade da lei

A mensagem que JESUS pregou, principalmente aos religiosos, enfatizava a severidade da lei. Cheque você mesmo o famoso sermão da montanha.

Expressões como, “corte a mão, arranque um olho, é perdoado na medida que você perdoa, a lei diz, eu porem vos digo…”

Em outras palavras, Jesus estava dizendo o seguinte, a lei é mais severa do que vocês estão pensando. JESUS queria trazer desesperança e não esperança para aqueles que confiavam na sua performance em cumprir a lei, para alcançar a justiça de Deus.

Dois lados da pregação de JESUS

Entendemos então, que nos dias do ministério de Jesus estava ocorrendo uma transição de alianças.

Primeiramente, para os que confiavam na própria performance, cumprindo todos os 613 preceitos da lei, a abordagem de Jesus era mostrar que o padrão da lei era impraticável, em razão da condição caída do homem. Sem entrar por agora nos detalhes, reflita na experiência do Jovem rico (Mc 10:17-22).

Temos aqui um excelente exemplo de como Jesus abordou as pessoas que confiavam na própria performance, se esforçando em guardar a lei. Paulo resumiu desta maneira,

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Rom 7:14

Em segundo lugar, Jesus deixou muitas dicas sobre o novo que estava por vir. Aqui estava a mensagem de esperança. O que Ele faria por toda humanidade! Ele, através da sua morte, sepultamento e ressurreição, nos abriria um novo e vivo caminho pelo seu sangue, nos devolvendo ao Pai.

Cinco reflexões que ampliam a compreensão

1. A nova aliança é completamente diferente da velha

Jesus não estava reformando a antiga aliança, não. Era uma Nova aliança! Hb 8:6-9

2. A nova aliança não anula o antigo testamento.

Na verdade, a Nova Aliança é o cumprimento de todo antigo testamento. Da sombra das promessas, para a realidade que temos em Cristo. Enquanto Jesus está de certa forma escondido no Antigo Testamento, no Novo, Ele está revelado. Por esta razão, ler o antigo testamento sem os óculos (revelação) do novo, torna a revelação de Deus embaçada.

3. JESUS não era qualificado para ser sacerdote da antiga aliança.

ELE, Jesus, era da tribo de Judá e não da tribo de Levi. Hebreus 7:11-19

JESUS não poderia sequer, ter acesso ao altar do templo para o serviço. O escritor aos Hebreus afirma portanto, se o sacerdócio mudou, a lei também mudou. Perceba o ensino de Paulo,

Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Rom 8:2

A lei do pecado e da morte foi dada para governar o velho homem, e a lei do espirito e vida para governar o novo homem.

Toda aliança, tem termos e também tem um mediador. A lei de Moises representa os termos da antiga aliança, não da nova. Este é um dos argumentos mais fortes para entendermos que não estamos debaixo da lei, mas da graça. Para maiores esclarecimentos, leia o artigo, “Aprendendo o Evangelho”.

Rom 6:14, Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

4. A nova aliança não é uma jura de fidelidade entre DEUS e o homem, mas entre DEUS e DEUS.

DEUS jurou por si mesmo. Hebreus 6:13-20

5. O sacrifício perfeito

Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Hb 10:1

Se os sacrifícios fossem perfeitos, eles cessariam. Sendo assim, sacrifícios imperfeitos nunca cessam, nunca são suficientes. Nos dias do Antigo Testamento, o dia nacional da expiação (Yom Kippur) tinha a duração de uma ano, e não mais.

O tipo de perdão que temos em Jesus, é totalmente diferente do que ocorria na antiga aliança. Não estamos sendo perdoados, somos perdoados!

O que fazia que um Judeu nos dias de Moises ficasse aliviado da sua culpa? Não era por ele prometeu que seria uma pessoa melhor, ou porque fez uma confissão extensiva de todos os seus pecados. Mas era por causa do sangue de bois e de bodes, ou seja, em razão da economia do sangue. Sem derramamento de sangue não há perdão de pecados.

Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. Hb 10:14

Na nova aliança, quantas vezes o sangue foi derramado? Uma vez e jamais será repetido. Não estamos sendo perdoados, somos um povo perdoado.

Na nova aliança o perdão é apenas uma face da moeda, a outra é que nos tornamos filhos de DEUS, a nossa identidade e natureza espiritual são completamente mudadas. Saímos da linhagem de Adão e entramos na linhagem de CRISTO.

Agora, perdoamos quem nos ofende porque já fomos perdoados, e não para sermos perdoados. Pedimos perdão pela mesma razão, porque já fomos perdoados e não para sermos perdoados.

Concluindo, existe apenas um tipo de fé que descansa, a fé em Jesus.

No antigo tabernáculo o sacerdote jamais poderia se assentar, sempre haveria mais trabalho, mais obra a ser feita. Não havia cadeira, ou qualquer mobília parecida, no tabernáculo ou no templo. Ficavam de pé, oferecendo continuamente sacrifícios pelos pecados.

Porém, Jesus oferecendo um único sacrifício, se assentou a mão direita de DEUS!

De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus. Mc 16:19

Você está de que lado, assentado com Cristo nos lugares celestiais ou de pé por conta própria?

Leia também o artigo “Transição de Alianças”

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